Sexta-feira... Viva!!!
Chegou o dia mais esperado pra descontrair, sair e divertir. E a energia que eu tinha na segunda-feira foi se perdendo pela semana, pelos telefonemas, pelo tempo sentada em frente a essa tela...
Sexta: não trabalhei como deveria e não me empenhei como queria...Meu corpo não deixou e a cabeça empacou!
À noite – oba – reunião do escritório. Amigos, conhecidos, desconhecidos...
Conversa daqui, dali... Um crepe, um copo de cerveja gelaaaada, um abraço das crianças, um cutucão do parça de trabalho. Enfim, eu estava em casa.
De repente me vejo conversando com uma pessoa que nunca tinha visto na minha vida, típico daquelas situações que o santo bateu, gostou e ficou.
Mas não foi só isso. Ela, assim como eu, sente a mesma falta de pai presente, vivo, real.
Conversamos tanto tempo que não vi mais nada, nem me preocupei em falar alto, baixo, muito, pouco ou até mesmo de repetir que sentia saudade. Mostrei a tatuagem que eu adoro escancarar, só pra poder explicar o que ela significa e emendar contando alguma peripécia do figuraça! Nessa, incentivei a Lu (só depois fui saber o nome dela) a fazer uma também pra poder olhar, lembrar e contar.
Me fortaleci, não posso negar. Uma mulher de 40 e tantos anos que já convive com a ausência do pai há 3 anos e ainda chora no carro indo pro trabalho. Ufa! Sou normal!
Pra finalizar o xixi apertou e na volta : “vamos embora antes que a gente desabe de chorar aqui???” Um abraço e palavras de incentivo pra sobreviver à falta e a convicção de nunca esquecer aquele que foi nosso herói, amigo, cúmplice.
No fim das contas tomei mais cerveja do que pretendia e misturei a dita com o remedinho-tira-fome-e-ansiedade. Conclusão: sai da festinha, liguei o som e mandei aquele ‘buá’ básico!!!
nem eu agüento mais, garanto!
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