Hoje a saudade me pegou de jeito, me amarrou e ficou!
Saudades de tudo, da voz, da mão, de ouvir o assobio, de assistir filme junto, de ouvir o barulho da latinha -dele- abrindo (juro que é diferente), de ouvir um conselho, de ouvir historia na mesa da cozinha, com a bunda doendo no banquinho.
Saudade de te ver, de te abraçar, de apertar, de sentir, de ouvir, de desenhar -no meu melhor- pra você elogiar meu traço, pra me dizer que arquiteto desenha assim, assim e assado. Que engenharia e arquitetura vão estar sempre em lados opostos porque um sabe mais disso o outro daquilo, mas que arquiteto, no fim das contas, nunca sabe nada!
Pra me provocar, me fazer pensar na profissão e me ensinar a ver as coisas criticamente.
Pra ver se o nó da garganta se desfaz e essa enchente lacrimal vai embora de vez.
Queria ficar ouvindo e ouvindo suas peripécias. Até chegar aos assuntos de coração:
Nesse fim noturno, como de costume, sairia de fininho com olhos cheios d’água, bochecha vermelha e amor transbordando pelas palavras.
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Um comentário:
Uau linda! Bom demais!
Também tenho saudades dele, e desses pequenos momentos que fazem a vida valer apena!
Muita saudade!
beijos
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